2/12/2007
LIDERANÇA
Bibliografia consultada: “Liderança” - Warren Benis, Treinamento Empresarial
A questão que nos desafia na igreja – Uniões Juvenis - não é ter líder, mas como melhorar a efetivação de líderes e fazê-los assumir as funções.
Seria preciso modificar a organização, a estrutura da comunidade para desenvolver lideranças transformadoras? Somos nós conservadores medrosos? Será que confundimos doutrinas, tradições e organização didática e não mudamos nada? Como você vê a liderança em sua Igreja ou UJ?
As carências hoje estão muito mais na habilidade de viver. Como viver bem? Na tentativa de viver bem as pessoas mudam de emprego, casa, carro, cidade, parceiros, namorada(o). Compram coisas novas e tantas outras coisas. Buscam-se soluções fora de si mesmas gastando forças e energias vendo a vida passar. Conseguem dinheiro, status, aplausos, admiração, mas o vazio cresce com a história da própria pessoa.
UMA VISÃO HISTÓRICA
Na História os líderes podem se classificar em três grupos:
a) Controladores – em lugar de serem organizadores;
b) Repressores – em lugar de serem administradores das expressões;
c) Seguidores parados – em lugar de evoluirem.
O poder do líder é básico para uma atividade iniciar e sustentar uma atividade. Ele transforma uma intenção em realidade e sustenta-a. O bom líder usa o poder com sabedoria para agir numa liderança transformadora.
Texto Bíblico: José foi uma líder transformador. Transformou as relações de escravos na casa de Potifar e conquistou a confiança do seu senhor. Na cadeia tornou-se o responsável por tudo pela forma como agiu e modificou aquele ambiente deprimente, desumano trazendo alegria, fé e humanismo para os presos e carrascos. Moisés, transformou a vida de todo o território egípcio e do povo de Israel. Josué, liderou a tomada da terra da Palestina. Os juizes foram líderes de Deus que reverteram situações de subjugo do povo de Israel. Davi – grande líder político e conquistador, realizou grandes obras. Salomão, enriqueceu o povo de Israel. Os profetas em geram foram líderes que exigiam transformação de vida do povo de Israel, basta ler Jeremias, Jonas e todos os profetas menores.
Se entramos no Novo Testamento, vamos encontrar a liderança de João Batista que ousou uma prática didática – pregar no deserto – para causar maior impacto na mudança que devia acontecer no povo; ele adaptou a pregação à forma de sua época; ele soube interpretar todo o contexto da sociedade que vivia – aqui está uma das grandes habilidades dos líderes.
Jesus Cristo – liderou pela transformação do mundo, tanto é que o mundo se dividiu em Antes de Cristo (A.C.) e Depois de Cristo (d.C.). Podíamos passar todo o tempo aqui só falando da liderança de Jesus Cristo. As características boas de um líder que vão aparecer no desenrolar deste trabalho podem ser aplicadas todas a Jesus Cristo. Ele liderou e outorgou liderança aos seus apóstolos e a nós que hoje somos os líderes de sua igreja na terra.
Os APÓSTOLOS e tantos outros mestres da igreja cristã foram líderes transformadores e, por isso, muitos deles foram martirizados.
= Ter visão é a mercadoria dos líderes, e o poder é a sua moeda.
MITOS
1) Liderança é uma habilidade rara – Todos têm habilidade para correr, pintar, etc. Às vezes o pessoa é um líder na empresa e tem um papel comum na igreja. As oportunidades de liderança são abundantes e estão ao alcance da maioria das pessoas.
2) Os líderes são natos e não feitos. A história tenta mostrar que grandes líderes já nasceram predestinados. Isto não é verdade, é mentira. Capacidades e competências são aprendidas e todos somos educáveis, se quisermos. O aprendizado é mais importante do que a carga genética de um líder.
- Aprender: é sempre difícil, não existem fórmulas, é cheio de tentativas e erros, vitórias e derrotas. É como aprender a ser pai/mãe. É assumir e agir.
3) Líderes são carismáticos. Apenas alguns. A maioria não é. Parece ser uma “inspiração divina”. O carisma é resultado de liderança efetiva e não o contrário. Quem se sai bem recebe respeito.
4) A liderança existe somente na cúpula de uma organização (igreja/empresa). Quando maior a organização maior número de papéis de liderança deverá existir. Uma paróquia grande precisa de maior número de líderes atuando.
5) O líder controla, dirige, impulsiona, manipula. Mito nocivo. Liderar é conceder poder aos outros. O líder traduz intenção em realidade e agrega as energias por uma meta atraente, ele inspira e não ordena, cria expectativas realizáveis, desafiadoras, recompensa o progresso, capacita as pessoas para suas iniciativas e experiências.
O LÍDER
Não existe líderes e não líderes. Não se pode distinguir a diferença entre eles, nem sua maior ou menor importância. A distinção só pode ser feita entre
= Líderes efetivos = Líderes não efetivos.
Esta situação se aplica à liderança na igreja ou União Juvenil. Ela é uma organização efetiva ou não efetiva. Uma União Juvenil ou Paróquia não pode ter êxito se não houver uma liderança efetiva. Deve adaptar-se às condições que se modificam. Possuir visão para transformar a realidade existente.
Hoje existem muitos líderes que vivem em estado de choque com a situação presente e nada fazem para mudá-la. Existem muitos líderes que vivem no desânimo diante de um mundo dominado por assassinatos, guerras, crimes empresariais e governamentais; o que gera uma ansiedade e falta de lealdade.
O LÍDER CRISTÃO
I. Liderança de si mesmo:
1.1. Corpo – sabe administrar sua saúde física com o alimento, bebida, vícios, asseio, forma de vestir-se.
1.2. Moral – respeito aos pais, ao próximo, ter valores, família, sexualidade irrepreensível, jogos, educação, honestidade, sinceridade, vida social, nervos controlados...
1.3. Mental – raciocínio lógico e coerente, estudioso de coisas boas, das doutrinas, senso crítico aos dominadores: políticos, financeiros, religiosos, filosofias consumistas, meios de comunicação, orienta-se pelos mandamentos.
1.4. Espiritual – sabe e tem amor à palavra de Deus, os dez mandamentos – a base moral, doutrinas de fé cristã, membro ativo de uma Congregação, pratica a oração, ama sua igreja, confessa sua fé...
Obs.: A confusão das religiões atuais, o grande número de denominações, o misticismo, sincretismo e superstições forçam que nós tomemos atitudes de auto definição religiosa. Precisamos firmar nossa posição e fé religiosa.
Texto Bíblico: A história de Moisés: Manso (Nm 12.3; Sl 25.9; 37.11; Mt 5.5; 11.29; 1Pe 3.4).
II. Liderança dos outros:
2.1. Grupos – família, igreja, escola, União Juvenil, empresa, sociedade geral. Ser compreensivo, bondoso, sábio, amoroso, bom conselheiro, respeitoso, empático, considera o outro superior a si mesmo.
III. O líder falha:
As falhas acontecem em momentos inesperados e possui conseqüências desastrosas. Suas causas são:
a) falta de treinamento
b) falta de informação, argumentação
c) falta de comunicação.
d) confia em experiência passada e no seu próprio bom senso. Não estuda para adquirir conhecimento de liderança. Só o verdadeiro conhecimento garantirá o sucesso.
e) Não prepara a reunião – deixa para lembrar tudo na hora
Normalmente minimizam o treinamento, descuidam a qualidade da informação e não dão clareza à comunicação interna.
O sucesso de uma atividade depende da qualidade das informações que damos. Documentar as comunicações.
O líder deve sempre desenvolver suas próprias habilidades e sua própria disciplina.
IV. O líder e a sabedoria emocional:
O líder deve saber algumas regras básicas de como as pessoas se relacionam uma com as outras. Deve desenvolver habilidade especiais:
a) Capacidade de aceitar as pessoas como elas são e não como gostaria que fossem.
b) Abordar problemas com simpatia e compreensão do outro.
c) Tratar os de perto sempre com atenção. Temos a tendência de darmos atenção superficial aos mais humildes.
d) Confiar nos outros, mesmo em situação de risco.
e) Saber agir sem a aprovação e o reconhecimento constante dos outros.
O líder possui grande flexibilidade.
V. A Liderança e seu contexto:
As pessoas vivem hoje um sentimento de grande insegurança ante a religião ou igreja. O líder tem a função de agir para mudar esse quadro. Um líder deve ter:
a) Comprometimento: uma, em cada 4 pessoas, usa todo o seu potencial para trabalhar. Os outros três não são esforçados.
b) Complexidade: Uma coisa sempre leva a outra. Os atos desencadeiam outros atos. Ter a visão de como as coisas estão interligadas na igreja. A União Juvenil não é um mundo à parte, mas uma parte do mundo.
VI. O Líder e a comunicação no grupo:
6.1. Localização – a forma como o espaço é organizado para a reunião indica o tipo de relação que a pessoa deseja ter com seu interlocutor. A linguagem será modulada de acordo com a disposição do espaço. Ele indica o sentido das relações entre os indivíduos.
6.2. Gestos – precedem ou acompanham o discurso (postura, movimentos da cabeça, mãos, braços e ombros). Mais ou menos acentuados conforme a cultura do meio social.
- Os movimentos, respiração, equilíbrio corporal indicam a tensão ou relaxamento emocional e afetivo.
- Emoções: raiva e ódio contraem; alegria e afeição dilatam os músculos e relaxam.
- Imitamos gestos de pessoas que consideramos simpáticas e zombamos e ironizamos os gestos de antipáticos.
- Poucos gestos num grupo - indicam grande interesse e concentração;
- Muitos gestos num grupo – indicam pouco interesse e desconcentração.
6.3. Mímicas – São sentimentos primários: alegria, raiva, irritação, surpresa, nojo, dor, interesse, especialmente ligada aos músculos faciais. As mímicas são universais:
- Rosto – informa nossas vidas, história de nossa vida;
- Ansioso – palidez, rubor, tremor, voz embargada, transpiração;
- Mímicas - com rosto expressivo ou fechado;
- Histérico – rosto móvel;
- Depressivo – impassível.
6.4. Olhar – Determinantes na comunicação.
- A expressão do olhar é difícil de controlar e dominar, é variada;
- Expressam intenções ocultas;
- Indica claramente a quem é dirigida a comunicação;
- Freqüente – indica confiança e intimidade;
- Olhar para quem se fala;
- O olhar – facilita ou dificulta a comunicação.
6.5. Voz – o timbre da voz é próprio de cada um, mas posso educá-la.
- Características emocionais e afetivas: timbres gritantes, monótonos, claros quentes, metálicos;
- Ritmo – fluente, intenso – mostra as emoções.
- Voz – segura, ansiosa, enérgica, surda, suspiros, silêncios;
- Conotação particular – modifica o conteúdo de uma mensagem; subentendido ou ironia;
- História: O pastor e o mentiroso – vender a verdade como mentira ou a mentira como verdade;
- Modular fluência , tom e intensidade – visa persuadir para suas idéias;
- Voz – deve ser educada para ser mais simpática
Bíblia: Jesus falava como quem tinha autoridade (Mt 7.29; Lc 4.32)
- Voz: Jo 10.3.16,27; 11.1ss – Lázaro ouve a voz de Jesus...
- Olhar: Jesus olha Judas quando é preso no jardim, Pedro (Mt 5.28; Jo 13.22) os discípulos se olham quando o traidor é indicado.
VII. Tipos de Líderes:
7.1. Autocráticos – autoritários, concentra poder, ditador, ameaçador, exigente e castigador;
7.2. Paternalista – superprotetor, faz sozinho, acha-se o único capaz, gera insegurança e dependência do grupo;
7.3. Laissez Faire – sem iniciativa, não dirige e nem coordena; deixa estar para ver como é que fica;
7.4. Democrático – valoriza idéias e a cooperação, coordena, anima, delega poder, dá liberdade e propicia integração.
VIII. Algumas colocações importantes:
Estamos num momento da história em que se faz necessário uma visão estratégica global de liderança, não apenas da parte de uns poucos líderes em altos postos, mas de grandes números de líderes em cada cargo.
O jovem cristão não pode mais liderar só para a UJ, mas deve liderar numa visão global de sua congregação ou Paróquia. Hoje, muitas vezes, duas Uniões Juvenis de uma mesma Paróquia são adversárias e disputam entre si, em vez de somar para crescerem com o todo.
Todos os grupos devem vencer barreiras e intrigas na Comunidade.
Todos os grupos devem vencer paradigmas – mudar as formas de relacionamento. (A história do boy e os porcos numa curva).
“Estes são tempos difíceis em que um gênio gostaria de viver. As grandes necessidades fazem surgir grandes líderes”. (Abigail Adams – carta a Thomas Jefferson, 1790)
Líder – “é aquele que lança as pessoas à ação, que converte seguidores em líderes, e que pode converter líderes em agentes de mudança.” Atua numa liderança transformadora. (Warren Benis)
O líder dá poder aos outros para traduzir intenções em realidade e sustentá-los. O poder deve se efetivar na troca. O líder atrai, não impulsiona.
“Administradores são pessoas que fazem as coisas de forma certa e líderes são aqueles que fazem a coisa certa”. (Warren Benis)
O mau líder considera um desafio um problema. O bom líder transforma um problema num desafio.
Timidez - no início as pessoas são tímidas, mas vão se libertando e assumindo lideranças.
Panelinhas - são subgrupos – desmanchar cheira a autoritarismo e agressão, não é construtivo. Os subgrupos podem ser positivos para o grande grupo. São fonte de energia: Música, jornal, comissões... Todos devem ser valorizados.
Motivação - é o “nível médio de satisfação de um grupo de pessoas. É o estado de saúde mental do grupo.”
“O ser humano só cresce quando recebe um desafio superior à sua capacidade atual”.
“Um líder deve oferecer suporte ao trabalho de sua equipe e cobertura aos seus pontos fracos” (treinar grupos ou buscar o mútuo desenvolvimento).
DINÂMICAS
01. COMPRA E VENDA
Material: Papel e caneta, música de fundo.
O grupo circula no ambiente e cada um compra do outro aquelas qualidades que observa que ele possui de valioso. Exemplo: me vende o seu dom de cantar ou tocar, a persistência, humildade, etc. Cada qual deve anotar na folha o que comprou, de quem comprou, e o que vendeu.
Aplicação: Destacar o que vendi e me chamou a atenção porque imaginava não possui.
02. RESISTÊNCIAS DO GRUPO:
O grupo forma um círculo, cruza os braços e dão-se as mãos. Uma ou duas pessoas ficam fora e tentam entrar. Não avisar se é para deixar entrar ou não, o grupo vai reagir por si só. Provavelmente o grupo vai impedir a entrada do que está fora; ele resiste deixar entrar. Reação de resistência do grupo. Usa-se o elemento mais fraco e força-se sobre ele.
Uma Segunda alternativa pode ser colocar uma duas pessoas dentro do grupo para tentarem sair da roda. O grupo também resistirá, mesmo que seja deixado livre.
Aplicação negativa: Todo grupo reage contra a entrada de pessoas que estão fora num primeiro momento. As pessoas de fora precisam de persistência para persistirem querendo entrar. Analisar a forma como a pessoa tentou entrar: pela força, por cima, por baixo, tenta quebrar o grupo – tudo são ameaças ao grupo. Ninguém avisou que era para o grupo não deixar entrar. O grupo poderia ter soltado as mãos para o colega entrar. O colega também não foi avisado que deveria usar da força para entrar no grupo. Ele poderia ter dialogado e tentado pela conversa, fazer propostas de ser um bom elemento no grupo. Normalmente se estamos de fora sabemos que o grupo sempre reage e rejeita, por isso usamos logo a técnica da força, bronca, acusação e outros tipos de pressão.
Aplicação positiva: Quando a pessoa está dentro do círculo e o grupo não a deixa sair, esta deveria ser a nossa atitude de União Juvenil: Fazer de tudo para ninguém sair do grupo. Às vezes colaboramos para que isto aconteça.
03. O NAUFRÁGIO – TITANIC
Material: 3 ou 4 tipos de balas diferentes; música do Titanic e narrar o naufrágio e a salvação.
Só se salva quem tiver 3 ou 4 balas iguais.
Tempo: 01 minuto ( O navio afundará em um minuto), Se o grupo for pequeno dar menos tempo.
Aplicação: Como se sentiu? Deixar cada um expressar o sentimento. Como fez para se salvar? Quem procurou salvar o outro, mesmo que perdesse sua própria vida? Mostra nossa consciência de amor próprio e amor ao próximo. Analisar as atitudes e sentimentos do grupo. Aplicar à vida espiritual e ação de amor a Deus e ao próximo.
04. PEDRAS/ BRITAS
Material: Pedras pequenas ou britas, uma por pessoa. Colocá-las no centro do grupo e deixar cada um escolher a sua.
Fazer um círculo. Segurar a pedra com a mão esquerda, deixando as duas mãos estendidas em forma de receber algo. A tarefa é passar a pedra para o colega do lado direito ao mesmo tempo que recebe daquele que está à esquerda. Recebe-se com a esquerda e passa-se com a direita. Todos devem contar em voz alta: um... dois... três...
Um... pegar a pedra da mão esquerda usando a mão direita;
Dois... erguer a pedra até a altura da cabeça;
Três... colocar a pedra na mão esquerda do colega ao lado direito e receber do colega à esquerda.
Vai retirando alguns da roda mas os demais não podem mudar de lugar ou diminuir o tamanho do círculo.
Aplicação: Início – ansiedade e medo de não saber fazer a tarefa e cometer erro. Comete-se alguns erros. Em seguida entra no ritmo e fica fácil.
Saída de alguns: A dificuldade de executar a tarefa como grupo menor. A saída da maioria torna a tarefa impossível de execução.
A importância da participação de todos no grupo. O objetivo de nossa tarefa: O reino de Deus. Todos juntos a obra é executada. Maior força, integração e maior resultado.
05. OLHOS VENDADOS
Material: Vendas para os olhos.
Vendar os olhos e deixar um colega guiar o outro por alguns minutos, depois inverter a dupla.
Aplicação: Somos cegos espiritualmente. Precisamos deixar Deus nos guiar. Pelo nosso próprio raciocínio parece muito fácil porque somos presunçosos e enxergamos muito pouco nossas limitações e tropeços. Deixar Deus nos guiar faz-nos viver momentos de ansiedade, contrariedade, insegurança...
06. BALÃO
Material: Balões, papel, caneta.
Escreve-se palavras de fé ou mensagem no papel e coloca-se dentro do balão, enche-o e todos jogam para o alto. Cada qual pega um balão, estoura e lê a mensagem como se fora para si.
07. FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO
Material: Folha, caneta.
Pensar num colega ali presente e escrever uma tarefa para ele realizar. Recolher todas as tarefas. Avisar que o “feitiço virou contra o feiticeiro”. Cada qual vai fazer a tarefa que desejou que o outro fizesse.
Aplicação: Evitar a esperteza e maldade quando solicitar tarefas aos colegas do grupo.
08. COMANDO POR TOQUES
Ficar em fila indiana e o último dá os toques de comando:
a) Toques no ombro direito – caminhar virando à direita;
b) toques no ombros esquerda - caminha à esquerda;
c) toques no meio das costas – caminhar para frente.
Aplicação: Tomar decisões e observar o rumo que o grupo está tomando. O grupo só mudará o rumo mediante o comando. Prevê o rumo do grupo. Quem está na frente não pode mudar o rumo por conta própria.
09. MENSAGENS BOAS
Material: Folha de papel e caneta.
Escrever uma mensagem pensando e dirigindo-a ao melhor amigo que tenho. Depois que todos terminarem, recolher e devolver aleatoriamente de forma que ninguém receba a sua própria.
Não pode colocar o nome do amigo e nem o seu próprio na mensagem.
Cada um lerá a mensagem que recebeu. Tentará adivinhar quem escreveu. Ao final colocará no cabeçalho da mensagem o seu próprio nome e, no final da mensagem o nome de quem escreveu.
Aplicação: Quem escreveu – talvez nunca tenha pensado em escrever uma mensagem assim ao colega que a recebeu. Quem recebeu, nunca imaginou receber uma mensagem daquele amigo. Ter o cuidado de valorizar e passar mensagens boas para todos os amigos de um grupo. Como é bom receber mensagens agradáveis das pessoas que gostamos. Ou enviar para quem gostamos.
HISTORINHAS INTERESSANTES
01. O porco e a ovelha – o porco limpo voltar para a lama, a ovelha não. O cristão é como a ovelha, purificado por Cristo, não volta para a lama do pecado
02. O Jovem Cristão – tentado, seduzido e colocado ao ridículo por uma moça vulgar ante um grupo de moças amigas por ser cristão e não aceitar namoro e sexo, ele reponde que não é frouxo, mas que teve princípios e personalidade para dizer “Não” a uma prostituta.
03. O Jovem cristão no exército – A mãe lhe dá uma Bíblia e pergunta, no seu retorno, se fora difícil ser cristão no Exército. O filho respondeu: “não”. Como não? Perguntou a mãe. O filho respondeu: Ninguém sabia que eu era cristão.
A questão que nos desafia na igreja – Uniões Juvenis - não é ter líder, mas como melhorar a efetivação de líderes e fazê-los assumir as funções.
Seria preciso modificar a organização, a estrutura da comunidade para desenvolver lideranças transformadoras? Somos nós conservadores medrosos? Será que confundimos doutrinas, tradições e organização didática e não mudamos nada? Como você vê a liderança em sua Igreja ou UJ?
As carências hoje estão muito mais na habilidade de viver. Como viver bem? Na tentativa de viver bem as pessoas mudam de emprego, casa, carro, cidade, parceiros, namorada(o). Compram coisas novas e tantas outras coisas. Buscam-se soluções fora de si mesmas gastando forças e energias vendo a vida passar. Conseguem dinheiro, status, aplausos, admiração, mas o vazio cresce com a história da própria pessoa.
UMA VISÃO HISTÓRICA
Na História os líderes podem se classificar em três grupos:
a) Controladores – em lugar de serem organizadores;
b) Repressores – em lugar de serem administradores das expressões;
c) Seguidores parados – em lugar de evoluirem.
O poder do líder é básico para uma atividade iniciar e sustentar uma atividade. Ele transforma uma intenção em realidade e sustenta-a. O bom líder usa o poder com sabedoria para agir numa liderança transformadora.
Texto Bíblico: José foi uma líder transformador. Transformou as relações de escravos na casa de Potifar e conquistou a confiança do seu senhor. Na cadeia tornou-se o responsável por tudo pela forma como agiu e modificou aquele ambiente deprimente, desumano trazendo alegria, fé e humanismo para os presos e carrascos. Moisés, transformou a vida de todo o território egípcio e do povo de Israel. Josué, liderou a tomada da terra da Palestina. Os juizes foram líderes de Deus que reverteram situações de subjugo do povo de Israel. Davi – grande líder político e conquistador, realizou grandes obras. Salomão, enriqueceu o povo de Israel. Os profetas em geram foram líderes que exigiam transformação de vida do povo de Israel, basta ler Jeremias, Jonas e todos os profetas menores.
Se entramos no Novo Testamento, vamos encontrar a liderança de João Batista que ousou uma prática didática – pregar no deserto – para causar maior impacto na mudança que devia acontecer no povo; ele adaptou a pregação à forma de sua época; ele soube interpretar todo o contexto da sociedade que vivia – aqui está uma das grandes habilidades dos líderes.
Jesus Cristo – liderou pela transformação do mundo, tanto é que o mundo se dividiu em Antes de Cristo (A.C.) e Depois de Cristo (d.C.). Podíamos passar todo o tempo aqui só falando da liderança de Jesus Cristo. As características boas de um líder que vão aparecer no desenrolar deste trabalho podem ser aplicadas todas a Jesus Cristo. Ele liderou e outorgou liderança aos seus apóstolos e a nós que hoje somos os líderes de sua igreja na terra.
Os APÓSTOLOS e tantos outros mestres da igreja cristã foram líderes transformadores e, por isso, muitos deles foram martirizados.
= Ter visão é a mercadoria dos líderes, e o poder é a sua moeda.
MITOS
1) Liderança é uma habilidade rara – Todos têm habilidade para correr, pintar, etc. Às vezes o pessoa é um líder na empresa e tem um papel comum na igreja. As oportunidades de liderança são abundantes e estão ao alcance da maioria das pessoas.
2) Os líderes são natos e não feitos. A história tenta mostrar que grandes líderes já nasceram predestinados. Isto não é verdade, é mentira. Capacidades e competências são aprendidas e todos somos educáveis, se quisermos. O aprendizado é mais importante do que a carga genética de um líder.
- Aprender: é sempre difícil, não existem fórmulas, é cheio de tentativas e erros, vitórias e derrotas. É como aprender a ser pai/mãe. É assumir e agir.
3) Líderes são carismáticos. Apenas alguns. A maioria não é. Parece ser uma “inspiração divina”. O carisma é resultado de liderança efetiva e não o contrário. Quem se sai bem recebe respeito.
4) A liderança existe somente na cúpula de uma organização (igreja/empresa). Quando maior a organização maior número de papéis de liderança deverá existir. Uma paróquia grande precisa de maior número de líderes atuando.
5) O líder controla, dirige, impulsiona, manipula. Mito nocivo. Liderar é conceder poder aos outros. O líder traduz intenção em realidade e agrega as energias por uma meta atraente, ele inspira e não ordena, cria expectativas realizáveis, desafiadoras, recompensa o progresso, capacita as pessoas para suas iniciativas e experiências.
O LÍDER
Não existe líderes e não líderes. Não se pode distinguir a diferença entre eles, nem sua maior ou menor importância. A distinção só pode ser feita entre
= Líderes efetivos = Líderes não efetivos.
Esta situação se aplica à liderança na igreja ou União Juvenil. Ela é uma organização efetiva ou não efetiva. Uma União Juvenil ou Paróquia não pode ter êxito se não houver uma liderança efetiva. Deve adaptar-se às condições que se modificam. Possuir visão para transformar a realidade existente.
Hoje existem muitos líderes que vivem em estado de choque com a situação presente e nada fazem para mudá-la. Existem muitos líderes que vivem no desânimo diante de um mundo dominado por assassinatos, guerras, crimes empresariais e governamentais; o que gera uma ansiedade e falta de lealdade.
O LÍDER CRISTÃO
I. Liderança de si mesmo:
1.1. Corpo – sabe administrar sua saúde física com o alimento, bebida, vícios, asseio, forma de vestir-se.
1.2. Moral – respeito aos pais, ao próximo, ter valores, família, sexualidade irrepreensível, jogos, educação, honestidade, sinceridade, vida social, nervos controlados...
1.3. Mental – raciocínio lógico e coerente, estudioso de coisas boas, das doutrinas, senso crítico aos dominadores: políticos, financeiros, religiosos, filosofias consumistas, meios de comunicação, orienta-se pelos mandamentos.
1.4. Espiritual – sabe e tem amor à palavra de Deus, os dez mandamentos – a base moral, doutrinas de fé cristã, membro ativo de uma Congregação, pratica a oração, ama sua igreja, confessa sua fé...
Obs.: A confusão das religiões atuais, o grande número de denominações, o misticismo, sincretismo e superstições forçam que nós tomemos atitudes de auto definição religiosa. Precisamos firmar nossa posição e fé religiosa.
Texto Bíblico: A história de Moisés: Manso (Nm 12.3; Sl 25.9; 37.11; Mt 5.5; 11.29; 1Pe 3.4).
II. Liderança dos outros:
2.1. Grupos – família, igreja, escola, União Juvenil, empresa, sociedade geral. Ser compreensivo, bondoso, sábio, amoroso, bom conselheiro, respeitoso, empático, considera o outro superior a si mesmo.
III. O líder falha:
As falhas acontecem em momentos inesperados e possui conseqüências desastrosas. Suas causas são:
a) falta de treinamento
b) falta de informação, argumentação
c) falta de comunicação.
d) confia em experiência passada e no seu próprio bom senso. Não estuda para adquirir conhecimento de liderança. Só o verdadeiro conhecimento garantirá o sucesso.
e) Não prepara a reunião – deixa para lembrar tudo na hora
Normalmente minimizam o treinamento, descuidam a qualidade da informação e não dão clareza à comunicação interna.
O sucesso de uma atividade depende da qualidade das informações que damos. Documentar as comunicações.
O líder deve sempre desenvolver suas próprias habilidades e sua própria disciplina.
IV. O líder e a sabedoria emocional:
O líder deve saber algumas regras básicas de como as pessoas se relacionam uma com as outras. Deve desenvolver habilidade especiais:
a) Capacidade de aceitar as pessoas como elas são e não como gostaria que fossem.
b) Abordar problemas com simpatia e compreensão do outro.
c) Tratar os de perto sempre com atenção. Temos a tendência de darmos atenção superficial aos mais humildes.
d) Confiar nos outros, mesmo em situação de risco.
e) Saber agir sem a aprovação e o reconhecimento constante dos outros.
O líder possui grande flexibilidade.
V. A Liderança e seu contexto:
As pessoas vivem hoje um sentimento de grande insegurança ante a religião ou igreja. O líder tem a função de agir para mudar esse quadro. Um líder deve ter:
a) Comprometimento: uma, em cada 4 pessoas, usa todo o seu potencial para trabalhar. Os outros três não são esforçados.
b) Complexidade: Uma coisa sempre leva a outra. Os atos desencadeiam outros atos. Ter a visão de como as coisas estão interligadas na igreja. A União Juvenil não é um mundo à parte, mas uma parte do mundo.
VI. O Líder e a comunicação no grupo:
6.1. Localização – a forma como o espaço é organizado para a reunião indica o tipo de relação que a pessoa deseja ter com seu interlocutor. A linguagem será modulada de acordo com a disposição do espaço. Ele indica o sentido das relações entre os indivíduos.
6.2. Gestos – precedem ou acompanham o discurso (postura, movimentos da cabeça, mãos, braços e ombros). Mais ou menos acentuados conforme a cultura do meio social.
- Os movimentos, respiração, equilíbrio corporal indicam a tensão ou relaxamento emocional e afetivo.
- Emoções: raiva e ódio contraem; alegria e afeição dilatam os músculos e relaxam.
- Imitamos gestos de pessoas que consideramos simpáticas e zombamos e ironizamos os gestos de antipáticos.
- Poucos gestos num grupo - indicam grande interesse e concentração;
- Muitos gestos num grupo – indicam pouco interesse e desconcentração.
6.3. Mímicas – São sentimentos primários: alegria, raiva, irritação, surpresa, nojo, dor, interesse, especialmente ligada aos músculos faciais. As mímicas são universais:
- Rosto – informa nossas vidas, história de nossa vida;
- Ansioso – palidez, rubor, tremor, voz embargada, transpiração;
- Mímicas - com rosto expressivo ou fechado;
- Histérico – rosto móvel;
- Depressivo – impassível.
6.4. Olhar – Determinantes na comunicação.
- A expressão do olhar é difícil de controlar e dominar, é variada;
- Expressam intenções ocultas;
- Indica claramente a quem é dirigida a comunicação;
- Freqüente – indica confiança e intimidade;
- Olhar para quem se fala;
- O olhar – facilita ou dificulta a comunicação.
6.5. Voz – o timbre da voz é próprio de cada um, mas posso educá-la.
- Características emocionais e afetivas: timbres gritantes, monótonos, claros quentes, metálicos;
- Ritmo – fluente, intenso – mostra as emoções.
- Voz – segura, ansiosa, enérgica, surda, suspiros, silêncios;
- Conotação particular – modifica o conteúdo de uma mensagem; subentendido ou ironia;
- História: O pastor e o mentiroso – vender a verdade como mentira ou a mentira como verdade;
- Modular fluência , tom e intensidade – visa persuadir para suas idéias;
- Voz – deve ser educada para ser mais simpática
Bíblia: Jesus falava como quem tinha autoridade (Mt 7.29; Lc 4.32)
- Voz: Jo 10.3.16,27; 11.1ss – Lázaro ouve a voz de Jesus...
- Olhar: Jesus olha Judas quando é preso no jardim, Pedro (Mt 5.28; Jo 13.22) os discípulos se olham quando o traidor é indicado.
VII. Tipos de Líderes:
7.1. Autocráticos – autoritários, concentra poder, ditador, ameaçador, exigente e castigador;
7.2. Paternalista – superprotetor, faz sozinho, acha-se o único capaz, gera insegurança e dependência do grupo;
7.3. Laissez Faire – sem iniciativa, não dirige e nem coordena; deixa estar para ver como é que fica;
7.4. Democrático – valoriza idéias e a cooperação, coordena, anima, delega poder, dá liberdade e propicia integração.
VIII. Algumas colocações importantes:
Estamos num momento da história em que se faz necessário uma visão estratégica global de liderança, não apenas da parte de uns poucos líderes em altos postos, mas de grandes números de líderes em cada cargo.
O jovem cristão não pode mais liderar só para a UJ, mas deve liderar numa visão global de sua congregação ou Paróquia. Hoje, muitas vezes, duas Uniões Juvenis de uma mesma Paróquia são adversárias e disputam entre si, em vez de somar para crescerem com o todo.
Todos os grupos devem vencer barreiras e intrigas na Comunidade.
Todos os grupos devem vencer paradigmas – mudar as formas de relacionamento. (A história do boy e os porcos numa curva).
“Estes são tempos difíceis em que um gênio gostaria de viver. As grandes necessidades fazem surgir grandes líderes”. (Abigail Adams – carta a Thomas Jefferson, 1790)
Líder – “é aquele que lança as pessoas à ação, que converte seguidores em líderes, e que pode converter líderes em agentes de mudança.” Atua numa liderança transformadora. (Warren Benis)
O líder dá poder aos outros para traduzir intenções em realidade e sustentá-los. O poder deve se efetivar na troca. O líder atrai, não impulsiona.
“Administradores são pessoas que fazem as coisas de forma certa e líderes são aqueles que fazem a coisa certa”. (Warren Benis)
O mau líder considera um desafio um problema. O bom líder transforma um problema num desafio.
Timidez - no início as pessoas são tímidas, mas vão se libertando e assumindo lideranças.
Panelinhas - são subgrupos – desmanchar cheira a autoritarismo e agressão, não é construtivo. Os subgrupos podem ser positivos para o grande grupo. São fonte de energia: Música, jornal, comissões... Todos devem ser valorizados.
Motivação - é o “nível médio de satisfação de um grupo de pessoas. É o estado de saúde mental do grupo.”
“O ser humano só cresce quando recebe um desafio superior à sua capacidade atual”.
“Um líder deve oferecer suporte ao trabalho de sua equipe e cobertura aos seus pontos fracos” (treinar grupos ou buscar o mútuo desenvolvimento).
DINÂMICAS
01. COMPRA E VENDA
Material: Papel e caneta, música de fundo.
O grupo circula no ambiente e cada um compra do outro aquelas qualidades que observa que ele possui de valioso. Exemplo: me vende o seu dom de cantar ou tocar, a persistência, humildade, etc. Cada qual deve anotar na folha o que comprou, de quem comprou, e o que vendeu.
Aplicação: Destacar o que vendi e me chamou a atenção porque imaginava não possui.
02. RESISTÊNCIAS DO GRUPO:
O grupo forma um círculo, cruza os braços e dão-se as mãos. Uma ou duas pessoas ficam fora e tentam entrar. Não avisar se é para deixar entrar ou não, o grupo vai reagir por si só. Provavelmente o grupo vai impedir a entrada do que está fora; ele resiste deixar entrar. Reação de resistência do grupo. Usa-se o elemento mais fraco e força-se sobre ele.
Uma Segunda alternativa pode ser colocar uma duas pessoas dentro do grupo para tentarem sair da roda. O grupo também resistirá, mesmo que seja deixado livre.
Aplicação negativa: Todo grupo reage contra a entrada de pessoas que estão fora num primeiro momento. As pessoas de fora precisam de persistência para persistirem querendo entrar. Analisar a forma como a pessoa tentou entrar: pela força, por cima, por baixo, tenta quebrar o grupo – tudo são ameaças ao grupo. Ninguém avisou que era para o grupo não deixar entrar. O grupo poderia ter soltado as mãos para o colega entrar. O colega também não foi avisado que deveria usar da força para entrar no grupo. Ele poderia ter dialogado e tentado pela conversa, fazer propostas de ser um bom elemento no grupo. Normalmente se estamos de fora sabemos que o grupo sempre reage e rejeita, por isso usamos logo a técnica da força, bronca, acusação e outros tipos de pressão.
Aplicação positiva: Quando a pessoa está dentro do círculo e o grupo não a deixa sair, esta deveria ser a nossa atitude de União Juvenil: Fazer de tudo para ninguém sair do grupo. Às vezes colaboramos para que isto aconteça.
03. O NAUFRÁGIO – TITANIC
Material: 3 ou 4 tipos de balas diferentes; música do Titanic e narrar o naufrágio e a salvação.
Só se salva quem tiver 3 ou 4 balas iguais.
Tempo: 01 minuto ( O navio afundará em um minuto), Se o grupo for pequeno dar menos tempo.
Aplicação: Como se sentiu? Deixar cada um expressar o sentimento. Como fez para se salvar? Quem procurou salvar o outro, mesmo que perdesse sua própria vida? Mostra nossa consciência de amor próprio e amor ao próximo. Analisar as atitudes e sentimentos do grupo. Aplicar à vida espiritual e ação de amor a Deus e ao próximo.
04. PEDRAS/ BRITAS
Material: Pedras pequenas ou britas, uma por pessoa. Colocá-las no centro do grupo e deixar cada um escolher a sua.
Fazer um círculo. Segurar a pedra com a mão esquerda, deixando as duas mãos estendidas em forma de receber algo. A tarefa é passar a pedra para o colega do lado direito ao mesmo tempo que recebe daquele que está à esquerda. Recebe-se com a esquerda e passa-se com a direita. Todos devem contar em voz alta: um... dois... três...
Um... pegar a pedra da mão esquerda usando a mão direita;
Dois... erguer a pedra até a altura da cabeça;
Três... colocar a pedra na mão esquerda do colega ao lado direito e receber do colega à esquerda.
Vai retirando alguns da roda mas os demais não podem mudar de lugar ou diminuir o tamanho do círculo.
Aplicação: Início – ansiedade e medo de não saber fazer a tarefa e cometer erro. Comete-se alguns erros. Em seguida entra no ritmo e fica fácil.
Saída de alguns: A dificuldade de executar a tarefa como grupo menor. A saída da maioria torna a tarefa impossível de execução.
A importância da participação de todos no grupo. O objetivo de nossa tarefa: O reino de Deus. Todos juntos a obra é executada. Maior força, integração e maior resultado.
05. OLHOS VENDADOS
Material: Vendas para os olhos.
Vendar os olhos e deixar um colega guiar o outro por alguns minutos, depois inverter a dupla.
Aplicação: Somos cegos espiritualmente. Precisamos deixar Deus nos guiar. Pelo nosso próprio raciocínio parece muito fácil porque somos presunçosos e enxergamos muito pouco nossas limitações e tropeços. Deixar Deus nos guiar faz-nos viver momentos de ansiedade, contrariedade, insegurança...
06. BALÃO
Material: Balões, papel, caneta.
Escreve-se palavras de fé ou mensagem no papel e coloca-se dentro do balão, enche-o e todos jogam para o alto. Cada qual pega um balão, estoura e lê a mensagem como se fora para si.
07. FEITIÇO CONTRA O FEITICEIRO
Material: Folha, caneta.
Pensar num colega ali presente e escrever uma tarefa para ele realizar. Recolher todas as tarefas. Avisar que o “feitiço virou contra o feiticeiro”. Cada qual vai fazer a tarefa que desejou que o outro fizesse.
Aplicação: Evitar a esperteza e maldade quando solicitar tarefas aos colegas do grupo.
08. COMANDO POR TOQUES
Ficar em fila indiana e o último dá os toques de comando:
a) Toques no ombro direito – caminhar virando à direita;
b) toques no ombros esquerda - caminha à esquerda;
c) toques no meio das costas – caminhar para frente.
Aplicação: Tomar decisões e observar o rumo que o grupo está tomando. O grupo só mudará o rumo mediante o comando. Prevê o rumo do grupo. Quem está na frente não pode mudar o rumo por conta própria.
09. MENSAGENS BOAS
Material: Folha de papel e caneta.
Escrever uma mensagem pensando e dirigindo-a ao melhor amigo que tenho. Depois que todos terminarem, recolher e devolver aleatoriamente de forma que ninguém receba a sua própria.
Não pode colocar o nome do amigo e nem o seu próprio na mensagem.
Cada um lerá a mensagem que recebeu. Tentará adivinhar quem escreveu. Ao final colocará no cabeçalho da mensagem o seu próprio nome e, no final da mensagem o nome de quem escreveu.
Aplicação: Quem escreveu – talvez nunca tenha pensado em escrever uma mensagem assim ao colega que a recebeu. Quem recebeu, nunca imaginou receber uma mensagem daquele amigo. Ter o cuidado de valorizar e passar mensagens boas para todos os amigos de um grupo. Como é bom receber mensagens agradáveis das pessoas que gostamos. Ou enviar para quem gostamos.
HISTORINHAS INTERESSANTES
01. O porco e a ovelha – o porco limpo voltar para a lama, a ovelha não. O cristão é como a ovelha, purificado por Cristo, não volta para a lama do pecado
02. O Jovem Cristão – tentado, seduzido e colocado ao ridículo por uma moça vulgar ante um grupo de moças amigas por ser cristão e não aceitar namoro e sexo, ele reponde que não é frouxo, mas que teve princípios e personalidade para dizer “Não” a uma prostituta.
03. O Jovem cristão no exército – A mãe lhe dá uma Bíblia e pergunta, no seu retorno, se fora difícil ser cristão no Exército. O filho respondeu: “não”. Como não? Perguntou a mãe. O filho respondeu: Ninguém sabia que eu era cristão.
COMEÇO SEM FIM
(Hino do Congressão JELB-2007 por Lucas Albrecht e Paulo Brum)
::O que é dar um passo sozinho,
Num caminho que não leva a viver?...
O que faz uma gota sem tudo
o que o mar pode lhe oferecer?
É fácil se perder solitário...
Triste preferir viver só... (Por isso)
Quando Ele está ao alcance,
notável é o tom de sua voz.
É tão bom ter amor na vida
que nos une, nos salva e nos atrai.
Essa força é pra calçar sem medida,
E correr, num imenso viver.
Unidos no amor de Cristo
É o começo sem fim,
Pode crer!::
Somos fortes não é por acaso,
É Jesus quem nos faz perceber.
Com Ele é ter a resposta,
É ter fé, conseguir entender.
É tão bom ter amor na vida
que nos une, nos salva e nos atrai.
Essa força é pra calçar sem medida,
E correr, num imenso viver.
Unidos no amor de Cristo
É o começo
::sem fim,
Pode crer!::
::O que é dar um passo sozinho,
Num caminho que não leva a viver?...
O que faz uma gota sem tudo
o que o mar pode lhe oferecer?
É fácil se perder solitário...
Triste preferir viver só... (Por isso)
Quando Ele está ao alcance,
notável é o tom de sua voz.
É tão bom ter amor na vida
que nos une, nos salva e nos atrai.
Essa força é pra calçar sem medida,
E correr, num imenso viver.
Unidos no amor de Cristo
É o começo sem fim,
Pode crer!::
Somos fortes não é por acaso,
É Jesus quem nos faz perceber.
Com Ele é ter a resposta,
É ter fé, conseguir entender.
É tão bom ter amor na vida
que nos une, nos salva e nos atrai.
Essa força é pra calçar sem medida,
E correr, num imenso viver.
Unidos no amor de Cristo
É o começo
::sem fim,
Pode crer!::
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